Laranja, romã, jabuticaba. Essas são frutas saborosas e que ao mesmo tempo deixam qualquer ambiente com um belo visual. A nova tendência em paisagismo é usar árvores frutíferas na decoração.
“Eu uso as árvores frutíferas nos meus projetos junto com a decoração paisagística na intenção de resgatar uma qualidade de vida melhor. Nada melhor do que pegar a fruta no próprio pé e mostrar para o filho ou o próprio filho colher. Isso os aproxima da natureza”, diz a paisagista Ivani Kubo, que compra as árvores em uma fazenda de Suzano, na Região Metropolitana de São Paulo. São quase 200 mil metros quadrados de área plantada.
O produtor rural José Lucas da Fonseca começou o negócio há 25 anos, com apenas um funcionário. Hoje, ele conta com 20 trabalhadores e cultiva mais de cem espécies. Algumas bem raras, como uvaia e grumixama.
“Tem lichia, que é uma planta chinesa. Tem mirtilo, que também não é uma planta nacional. A pitaia também é nova no mercado”, diz o produtor rural.
A paisagista Ivani Kubo faz 30 projetos por ano, com orçamentos que variam de R$ 10 a R$ 100 mil. O preço muda de acordo com o tamanho da área e as espécies escolhidas e inclui matéria-prima e mão de obra.
“Meu faturamento tem aumentado de 12% a 15% ao ano. Eu posso trabalhar com uma espécie de um ano de vida ou com uma espécie de 20 anos”, conta Ivani Kubo.
A nova casa de Débora Federzoni tem ambientes projetados pela paisagista. Na entrada, um pé de romã. No jardim, Ivani Kubo plantou uma cerejeira e uma jabuticabeira. E ainda construiu um lago.
“É um espaço para relaxar, para sentir o ambiente, para a família curtir junto”, explica a paisagista.
A intenção da cliente foi levar o campo para a cidade. “Nós queríamos as árvores frutíferas porque é bonito vê-la crescer e depois poder colher e comer. Eu acho muito legal fazer isso dentro de São Paulo”, conta Débora Federzoni.
Quem não tem muito espaço também pode instalar árvores frutíferas em casa. O aposentado Rubens Tadeu Fernandes encomendou um projeto para a varanda do apartamento. Uma área de apenas dois metros quadrados.
“Eu já tinha visto projetos grandes, mas fiquei imaginando como seria em uma varanda pequena como a minha. Deu certo”, diz Rubens Tadeu Fernandes.
A falta de espaço não representou um problema para a paisagista. O piso foi trocado por tábuas de cumaru, uma madeira de lei cercada por pedrisco. E já crescem nos vasos uma jabuticabeira e um pé de kinkan, uma frutinha japonesa cujo sabor lembra o de uma laranja azeda.
“Na verdade, você transforma a varanda em um jardim. A pessoa tem que ficar em um jardim e não só olhar de dentro da sala para varanda” explica Ivani Kubo.
As árvores acabaram com uma preocupação do aposentado: a falta de privacidade. Assim, Rubens Tadeu Fernandes pode relaxar e ler o jornal sem medo de olhares alheios.
“Tenho bastante privacidade. E à medida que as árvores vão crescendo fecham mais. Assim eu tenho liberdade para ficar à vontade na minha casa”, comemora o aposentado.
Fonte: globo.com
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